quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Resenha: Para Todos os Garotos que Já Amei - Jenny Han

Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos.
Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.

Avaliação: ☻☻☻☻☺            320 Páginas                Intrínseca

Está achando a capa desse livro fofa? Espere até começar a lê-lo que aí sim você irá ver o que é fofura de verdade.

Lara Jean mora como pai e as duas irmãs, Margot a mais velha e Kitty a mais nova, ou pelo menos morava até a Margot começar a faculdade em outro país, o que foi o ponto onde as coisas começaram a dar errado para ela. Depois de bater o carro da irmã e descobrir que ainda gosta do garoto que achou que tinha parado de gostar quando começou a namorar (adivinhem quem de novo?) a Margot e escreveu uma carta para se despedir, carta que ela nunca mandou, como fez com todos os garotos que já gostou, mas que agora foram enviadas e deram inicio a essa historia.
Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas
 sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. 
Ou pelo menos deveriam.

Gostou do ritmo da escrita da sinopse a cima?  Porque é basicamente ele que o livro segue, sempre algo acontecendo e em um tom divertido, por mais que complique a vida da protagonista. Aliás, eu poderia ter dado mais algumas informações nela, mas como não constam na oficial do livro e foram uma boa surpresa para mim resolvi deixar de lado, já que talvez a descoberta delas em cima da hora de leitura, sem uma ideia já pré-formada do final tenham feito o livro tão divertido para mim.

Isso e, claro, a Kitty, uma das melhores personagens desse livro, acho que os melhores trechos deles não foram os que trataram do enredo principal, mas sim os que tinham as irmãs Song, não tenho irmãs, mas se as tivesse queria uma relação exatamente assim com elas, pois mesmo que seja trabalhosa nós sentimos o clima fraternal que as envolve e o pertencimento a quele lugar, o aconchego e o amor sendo emanado através das páginas.

O alívio que eu sinto é imensurável. Somos irmãs, e não há nada
 que ela ou eu possamos dizer ou fazer que vá mudar isso.

Aliás, esse é o grande feito do livro, nos mostrar o amor das mais diversas maneiras, entre amigas, entre irmãs, entre os pais e os filhos, amor que permanece intocado mesmo após a morte, e também paixonites que pensamos ser amor, mas que não passavam de fantasia, que o amor não acaba com um simples ponto final após um belo texto, o amor tem que ser vivido para ter existido.

Para Todos os Garotos que Já Amei não apresenta grandes inovações ou é um livro que se torne um clássico moderno, de certa forma é previsível e tem uma trama central batidinha, mas consegue cumprir com maestria o que propôs e, como Harry Potter, nos encanta só de poder estar naquele mundo. Já estou com o segundo livro (Ps.: Eu Ainda Amo Você) na mão, só quero saber onde eu deixo a minha inscrição para fazer parte da família Song Covey.
Beijos
- Kah

Nenhum comentário:

Postar um comentário