sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Na Tela: Jessica Jones

Desde que sua curta vida como super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no bairro de Hell's Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la, na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão que fará de tudo para chamar a atenção de Jessica

Avaliação:☻☻☻☻☻ (5/5)                 50 min/ep                               Netflix

Essa série fez barulho quando estreou, mas foi uma das poucas vezes que não foi por nada, Jessica Jones parece merecer tudo o que causou e também uma chance dos espectadores.

Tudo o que sabemos em Jessica Jones é que ela era uma super heroína, ajudava as pessoas, com sua super força,  poder de conseguir pular grandes alturas e cair sem se machucar, porém algo muito grave aconteceu e ela resolveu se aposentar, ficar o mais longe possível desses poderes para não machucar mais ninguém e virar uma investigadora particular. É aí que a conhecemos, a Jessica pós Killgrave - seu vilão, azeda, grossa, entediada, traumatizada (um pouco) e fazendo o seu trabalho, até aí estaria tudo normal, porém o caso em que está trabalhando faz com que ela remexa no seu passado e o traz de volta.

Toda essa falta de informação sobre a Jessica e o passado dá uma tensão no público, fazendo com que ele fique curioso pelo próximo episódio, apesar de não cativar totalmente de primeira, mas dá um gostinho da droga para fazer voltar e ficar viciado. Curiosidade é a aposta do sucesso para a série, inclusive por isso o vilão não aparece já no primeiro episódio, só o relance, os flashes e o que ele faz, seu poder, o que já cativa, pois os criadores bem sabem que o poder de atrair audiência para uma história não está no lado bom "da força".


Lado bom que é representado pela Jessica, uma das primeiras super heroínas da Marvel com sua própria história e, mesmo traumatizada, ela consegue ser uma representante do movimento e mostra que a empresa sabe sim fazer algo sobre mulheres para as mulheres. E a grande diferença dessa para outras obras da Marvel é que aqui eles liberaram um pouco mais a mão "não vamos chocar a família" e deixou o Netflix trabalhar seus temas tabus nessa obra também.

Algo que ainda quero destacar é a abertura que a série tem, é uma de verdade, bem mais demorada que a da maioria das séries - só um banner com um nome - aqui temos algo que realmente introduz a série  que deve cativar fãs de um bom e perigoso vilão e quem está louco para finalmente ver algo bom e heroico sobre mulheres. Devo dizer ainda que todas essas impressões foram tiradas do primeiro episódio.
Beijos
- Kah

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