sexta-feira, 5 de junho de 2015

Resenha: A Herdeira - Kiera Cass

Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

Avaliação: ☻☻☻☺☺ (3/5)                  390 Páginas             Seguinte

Estava com medo de ler esse livro, achei que a trilogia original tinha terminado tão bem que fazer um livro a mais, que não estava planejado, poderia estragar tudo. Não estava completamente errada.

Vinte anos após a seleção de Maxon, na qual encontrou o amor da sua vida (awn) America Singer, chegou a vez da filha mais velha do casal e herdeira da coroa de Ilea ter a sua. A Seleção não fazia parte dos planos de Eadlyn, a herdeira, mas teve que ser colocado em perspectiva após uma série de revoltas, como não acontecia desde que o sistema de castas fora desmontado, chamar atenção da população.

Não sei se alguém sabe o que procura até encontrar.

Se você era uma pessoa que reclamava da pouca presença politica nos outros livro da Seleção, nesse você vai pirar, pois ela fica ainda menor. Apesar de muitos reclamarem, em paralelo ao romance, a seleção, nos outros livros nós tinhamos as revoltas contra o sistema sendo acompanhadas, já em A Herdeira nós só sabemos por alto o que está acontecendo. Nesse livro nós temos uma Ilea já sem castas, onde cada um pode ser o que quiser, teoricamente, só que um sistema pode ser fácil de mudar comparado a mentalidade preconceituosa da população, e isso me lembrou a história da abolição no mundo, pois essa atitude é bem típica do ser humano.

Nunca consegui prender a respiração por sete minutos. Nem sequer por um. Uma vez tentei correr um quilômetro e meio em sete minutos depois de descobrir que alguns atletas faziam isso em quatro, mas fracassei espetacularmente quando pontadas na lateral do abdome me deixaram exausta no meio do percurso. Contudo, há uma coisa que consegui fazer em sete minutos que a maioria das pessoas consideraria bem impressionante: me tornar rainha.

Apesar de agora a históra ser focada na Evelyn, o Maxon e a America ainda roubam a cena sendo um dos casais mais lindos que já vi - li - na minha vida, é incrível como eles são carismaticos. Um medo que eu tinha antes de começar a leitura, era o Maxon e/ou a America serem retratados diferentes do que eram quando jovens, e felizmente isso não aconteceu, eles continuam os mesmos, incrivelmente apaixonados, só que mais maduros. Já a filha deles não posso dizer o mesmo.

Você é como a sua mãe e a minha. É determinada. E talvez o mais importante: não gosta de fracassar. Sei que tudo isso vai funcionar. No mínimo, porque você vai se recusar a deixar o contrário acontecer

A Evelyn, herdeira do trono de Ilea (algo que ela gosta de lembrar), tornou-se um pouco intragável para mim. Nem de longe ela tem o mesmo carisma da mãe, e se tiver o mesmo coração está bem escondido. A futura rainha de Ilea não é a melhor narradora do mundo e pareceu egoista com um ego do tamanho do mundo. Se ela liga para os seus suditos? Não sei dizer, mas vista de fora com certeza da a impressão que não. Entendo que ela teve que se tornar essa armardura que é porque um dia será rainha e quer ser respeitada, mas tornou-se um pouco exagerado e espero que ela "evolua" até o final da sua história.

Falando em final, a leitura da Kiera Cass, mesmo o livro não sendo um dos melhores do mundo, é rápida, em um piscar de olhos ( quatro horas) você já está no final dele. E esse final foi o que mais me afetou durante todo o enrredo, o que realmente me fez pensar "o que vem agora?". Não sei se lerei o próximo, mas se o fizer sei que a pricipal motivação será o Maxon e a America.

Beijos
- Kah

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