quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Na Tela: O Grande Hotel Budapeste


No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.

Avaliação: ☻☻☻☺☺ (3/5)               1h40min            Wes Anderson

Um filme de comédia foi indicado ao Oscar de melhor filme, eu teria que ver esse filme a qualquer custo, já que ele teria que ser muito bom para ter conseguido essa indicação, porém eu já deveria ter imaginado que para ele ter conseguido essa façanha ele teria que ter um estilo diferente.

Essa comédia de estilo europeu conta a história de um escritor que fala sobre quando ele foi se hospedar no Grande Hotel Budapeste e conheceu o seu dono, o qual conta como se tornou o dono do lugar - sim, eu sei parece meio confuso história dentro de história que está em outra história, mas eu juro que isso não confunde nenhum pouco o espectador - com passou de um simples mensageiro a dono de tudo aquilo.

Apesar de a premissa do filme ser essa, na realidade a história principal - do hotel - não foca
exatamente nisso, foca nas aventuras que Zero (o mensageiro) passa
 ao lado de M. Gustave (chefe de Zero) após se descobrir herdeiro
de uma senhora rica, algo que não agradou os outros herdeiros.

E um desses outros herdeiros (o filho da senhora) é interpretado por Willem Dafoe (Petter Van Husten de A Culpa é das Estrelas), que mesmo se fazer nenhuma expressão fácial consegue ser odioso e caricato, de tão mau chega a ser engraçado. Na realidade, esse é um dos pontos mais explorados no filme, o humor negro, não são poucas as vezes que o diretor faz o telespectador rir o chocando com crueldade ou com a realidade, com o que realmente acontecia naquela época. Em alguns momentos ele também consegue emocionar o público com a amizade entre o M. Gustave e Zero, ou com situações tristes narradas como algo tentado se passar por normal, por corriqueiras.

Os cenários, os figurinos, a maquiagem, tudo é muito bonito em O Grande Hotel Budapeste e chega a ser incrível como tudo combina, as cores nos lugares certos, os figurinos com os personagens e atuação do atores tudo. Graças a Deus Wes Anderson não é como Braz Luman que ser perde no meio de tanta beleza que deixa o roteiro de lado.

Quem está acostumado com comédias normais como Anjos da Lei, A Entrevista (sim, o polemico filme), etc. deve achar o filme meio sem graça e chato, pois ele não é um filme feito para a barriga do publico doer de tanto rir, é um filme feito para divertir, emocionar e fazer o espectador querer que o hotel exista só para se hospedar lá.

- Kah

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