sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Resenha: A Evolução de Mara Dyer - Michelle Hodkin

As misteriosas e perigosas habilidades de Mara continuam a evoluir. Ela sabe que não está louca e agora precisa se prender desesperadamente à sanidade. Mara sabe que é tudo real: pode matar com um simples pensamento, assim como Noah pode curar com apenas um toque e que Jude, o ex-namorado morto por ela, está realmente de volta. Mas para descobrir suas intenções, deve evitar uma internação em um hospital psiquiátrico. Confusa com as paredes se fechando e ruindo ao seu redor, ela deve aprender a usar seu poder.

Avaliação: ☻☻☻☻☻ (5/5)           406 Páginas         Galera Record

Meus Deus! Se tem uma coisa que a Michelle Hodkin sabe fazer direito é tirar completamente o nosso folego e nos dar mini ataques cardíacos e de raiva.

No ultimo livro vimos como a vida da Mara Dyer faz a de todo mundo parecer a melhor do mundo, e nesse vemos que todos acham que ela está louca, ninguém acredita no que ela fala, mas ela e Noah sabem que ela não é louca, e que o Jude está realmente vivo.

Eu li esse livro lá na época do Halloween, há dois meses atrás, mas só pude resenha-lo agora devido a escola, vestibular, formatura e todo aquele blá blá blá que vocês já estão acostumados a ler. Geralmente, quando eu deixo tanto tempo sem fazer a resenha de um livro eu acabo abrindo mão, e não fazendo ela mais, porém o livro dessa vez é Mara Dyer e eu não via a hora de ler ele desde que fechei o primeiro da série, e de tão marcante e ótimo que ele foi, eu não esqueci de nada e posso fazer essa resenha tranquilamente, mesmo tanto tempo depois.


Eu não tinha certeza de como ficar sã enquanto ouvia
constantemente que sou louca
.

Acho que não existe uma palavra para descrever o quanto a Mara Dyer é - desculpem a palavra - ferrada, caramba, além de ter um desabamento que matou todos os amigos dela, ela  descobrir que foi a causa desse desabamento, que tem um poder bastante macabro (isso ainda é eufemismo), todos acharem que ela é louca, ela ainda descobre que a unica pessoa que ela queria que morresse com o desabamento sobreviveu e ninguém acredita nela. É mole ou quer mais?

O primeiro livro terminou com a Mara descobrindo que o Jude tava vivo, vendo ele em publico e com as pessoas conversando com ele, o que fez milhões de teorias rodarem na nossa cabeça, nos fazer começar a encaixar as peças do quebra-cabeça. Esse segundo livro começou com a Mara em uma situação super agoniante pro leitor, e ele conseguiu manter o ritmo de leitura do primeiro e ele me deixou com mais medo que o outro, devo admitir. Parabéns a Michelle Hodkin, geralmente os escritores acabam perdendo o ritmo no segundo livro e ela conseguiu melhorá-lo.

Algo que nós sabemos desde a sinopse e do fim do primeiro, é que a Mara não é louca, mas mesmo tendo essa ideia na nossa cabeça nós não conseguimos acreditar nela o tempo todo, existem momentos que nos deixam em duvida e nos fazem pensar milhares de teorias para tentar descobrir o que está acontecendo, tipo o que Lost fazia com a audiência (mas espero que a explicação seja bem melhor).


Se eu fosse viver mil anos, pertenceria a você durante todos eles. Se
fôssemos viver mil vidas, iria querer torná-la minha em todas elas.


O romance do Noah com a Mara tem menos foco nesse livro do que teve no outro, o que tem de romance entre eles parece tão natural e nada forçado, acaba equilibrando com o resto, e deixa tudo em sintonia perfeita, esse foi um dos motivos para eu ter dado uma estrela a mais na avaliação desse. E não pensem que só porque não tem a mesma quantidade de romance que o primeiro o Noah aparece menos, ele aparece igual, talvez até mais e também continua dilacerando o nosso coração, mostrando que não é só mais um bad boy, que a história dele e da Mara não é só mais um desses clichês.

Como eu já falei aqui na sinopse, esse livro puxa muito mais para o terror do que o anterior, o outro tinha somente as visões da Mara, o que tornou ele muito mais um suspense, já nesse fica muito mais evidente o terror - alguns chamam de terror psicológico, mas eu discordo dessa denominação - ele consegue nos dar medo, nos faz fechar as cortinas, ligar a luz do quarto e conferir se a porta está trancada... Como se já não fosse suficiente só a história da Mara para nos dar medo, ainda aparecem outros elementos que conseguem deixar tudo pior.


Meu pai poderia ter se ferido. Morrido. E dessa vez não era
minha culpa. Era de Jude.


Sobre o final do livro só digo que mesmo tento lido o a dois meses, a minha ficha ainda não caiu, e eu acho que aquilo não é "aquilo", que estão tentado enganar a Mara e que a Michelle dará alguma explicação no próximo livro e nos mostrará que não é verdade.

Não vejo a hora de por as mãos em The Retribuition of Mara Dyer, eu preciso de explicações, apesar de estar um pouco receosa de me decepcionar com esse ultimo, já que as minhas expectativas es
tão altíssimas devido aos dois primeiros terem sido tão bons.

- Kah.

Nenhum comentário:

Postar um comentário