terça-feira, 1 de julho de 2014

Fuxicando Sobre Romances de Época: Caso de Amor - Amanda Quick

Oi, pessoal, mais uma etapa do desafio Fuxicando Sobre Romances de Época está cumprida, a etapa de Junho - mês do meu aniversário - que consistia em, devido ao dia dos namorados, ler um romance de época bem açucarado, bem meloso... e para identifica-lo deveria se ler um livro que tivesse um casal, coração na capa ou menção de amor, paixão, romance no titulo. As sugestões eram Aposta no Amor, Alguém Para Amar - que era o que eu tinha colocado no post lá no inicio do ano que eu iria ler... - e Caso de Amor - mas que acabei trocando por esse. Para dar uma variada eu estou atrasada com o post - tenho que começar a ler esses livros mais cedo - mas o livro foi lido na época certa, e devido a hora eu não sei se essa resenha sairá em Junho ou em Julho, então perdoem-me se estiver atrasado.

Ele estava realmente numa situação delicada! Um dedicado homem da ciência, que prezava, acima de tudo, a lógica e a razão, Baxter St. Ives não podia acreditar que estivesse realmente se fazendo passar por um simples assistente para conseguir se aproximar de uma mulher liberada. Aceitar o papel de caçador de um assassino era uma coisa, mas descobrir que estava descontroladamente apaixonado por sua nova chefe era fazer de sua vida um caos. Era o suficiente para levar um homem a se trancar no santuário do seu laboratório e nunca mais sair.

Mas, em vez disso, St. Ives resolve conduzir uma experiência, uma perigosa investigação científica na temerária alquimia do desejo. À medida que o ousado St. Ives se lança à tarefa de seduzir Charlotte, no entanto, o mistério que os envolve vai ficando cada vez mais denso, pois um assassino perigoso ainda está à solta em Londres, planejando o afastamento dos amantes… ou vê-los unidos para sempre — na morte.
O fino senso de humor de Amanda Quick aliado a seu extraordinário talento para criar obras românticas nos oferecem uma levíssima mistura de perigo e desejo. É o quanto basta para acender um caso de amor possivelmente perigoso, totalmente escandaloso, inegavelmente embriagador.
Charlotte Arkendale estava certa de conhecer tudo o que se pode saber a respeito dos homens. Havia, afinal, construído uma carreira altamente lucrativa a partir de mulheres em busca de casamento com membros não confiáveis do sexo oposto. Nada em sua considerável experiência, no entanto, a havia preparado para o estranho encantador que surge em sua porta como candidato a seu novo assistente especial.
Tudo nele sugeria um cavalheiro respeitável - discreto, modesto, comum a ponto de ser maçante. Alguma coisa no porte do Sr. St. Ives, no entanto, bem como a determinação inflexível que ardia nas profundezas de seus olhos cor de âmbar alertavam Charlotte para ter cuidado. Aquele homem belo e determinado tinha a envolvê-lo uma certa aura de perigo.
Dois meses antes, a Sra. Drusilla Heskett tornara-se cliente de Charlotte. Agora, a mulher estava morta, assassinada em sua própria casa, e Charlotte temia que o assassino fosse um dos pretendentes que ela havia aconselhado a Sra. Heskett a rejeitar. Com o homem certo ao seu lado, Charlotte poderia descobrir a verdade e levar o assassino à justiça. Mas seria o enigmático St.Ives o homem certo ou errado?

Avaliação: ☻☻☻☺☺(3/5)             274 Páginas                Rocco


Sinceramente, a proposta de ler um livro água com açúcar não me agradou nada e minha unica esperança era que ele fosse curto, porém meu antigo escolhido era enorme e eu não achei que sobreviveria a aquilo, então o troquei por outro menor e graças a Deus que fiz essa troca, porque esse livro não foi um que mata de tédio.

Charlotte é uma mulher que teve que inventar um profissão para si após seu padrasto gastar todo o dinheiro que sua mãe havia deixado para ela e sua irmã, e morrer. Baxter é o filho ilegitimo de um conde, que no seu leito de morte fez Baxter prometer cuidar das finanças de seu irmão mais novo e filho legitimo até completar 25 anos. Charlotte teve uma de sua clientes assassinadas e ela está preocupada que mesmo que indiretamente isso tenho sido sua culpa, então começa e investigas e até contrata um assistente Baxter, que ela não sabe, mas está investigando a pedido de sua tia se não foi Charlotte que matou a mulher.

Esse desafio tem me permitido ler muitos clássicos, graças a leitura dos romances históricos se tornou mais fácil para mim lê-los, mas devo admitir que a leitura de romances de época nunca foi uma das minha preferencias, eu entrei nesse desafio porque eu queria participar de um desafio e eu achei que esse seria possível de eu cumprir. Enfim, todo esse meu discurso é para dizer que com as minhas leituras até agora (se acalmem, eu já tinha lido alguns antes, sim) eu percebo que são poucos os romances de época que se diferem um dos demais, as histórias são diferentes, mas parece que os enredos são os mesmo, e isso já está me enjoando um pouco. Apesar de as histórias serem completamente diferentes, esse livro me lembrou muito Ladrão de Sonhos, pelos elementos muito parecidos que aparecem, e isso acabou, de certa forma, deixando a minha leitura um pouco chata.

Eu disse que a leitura ficou chata, que alguns elementos se repetem, mas a narração da escritora é muito envolvente e com algumas ironias. O casal principal difere um pouco dos padrões, a mocinha não é mais tão jovem, já é considerada adulta, trabalha, é mais pratica; o mocinho é um químico, inteligente, centrado, usa óculos, apesar de ser bastardo tinha uma boa relação com o pai.

- Charlotte, minha querida, a palavra normal nunca se aplicou a você.

Eu não sei muito o que falar sobre esse livro já que ele não teve muitos pontos relevantes para mim. Ele tem um mistério, o assassino, mas esse foi um mistério que foi descoberto por mim logo no inicio, e a cada pista que surgia só ia confirmando cada vez mais as minhas suspeitas. Mas com certeza esse mistério fica em segundo plano no livro, e o romance leva o destaque principal - obvio - tanto pela atração "solida" entre os personagens, quanto pelas provocações de um com o outro que nos geram momentos descontraídos. Também não explora muito a emoção dos personagens, fala delas, mas de maneira impessoal, tipico de uma narrativa em terceira pessoa.

O que me fez gostar desse livro foi que eu esperava um livro meloso, água com açúcar, mas graças a Deus a escritora soube fazer um romance carregado de emoções que não ficou "diabético" em contraste aos outros temas do livro. Outro ponto positivo, é que o livro mostra a relação de Baxton com o seu meio-irmão, Hamilton, de uma forma que outros romances não costumam mostrar.

Se fosse você, eu as evitaria completamente agora que está para se casar. Nunca se sabe o quanto pode danificar algo vital numa explosão. Seria uma pena ir para cama na noite do casamento e descobrir que acidentalmente explodiu seus ovos em alguma maldita experiencia.

Beijos, Kah.