quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Resenha: Deusa da Rosa - PC Cast

Não é um dedo verde que mantém as rosas da família Empousai desabrochando há séculos, mas sim as gotas de sangue que suas mulheres derramam em segredo por seus jardins. Mikki, entretanto, prefere esquecer essa peculiaridade e levar uma vida normal. Até o dia em que, sem querer, realiza um ritual e acaba num reino estranhamente familiar: o Reino das Rosas. De acordo com Hécate, a deusa desse reino, Mikki possui o sangue de uma alta sacerdotisa correndo nas veias, e o Reino das Rosas já esperava por ela. Em um acesso de raiva, que Hécate teve há muito tempo, ela amaldiçoou seu guardião com um sono do qual ele poderá despertar apenas por intermédio de uma de suas sacerdotisas. E a deusa conta com Mikki para colocar as coisas em ordem. A princípio, o guardião-fera deixa Mikki apavorada; porém, logo ele a fascina mais do que qualquer outro homem já conseguiu. O único modo para ele e o reino serem salvos, contudo, é se Mikki sacrificar seu sangue e sua vida...

Avaliação: ☻☻☻☺☺ (3/5)  -  392 Páginas  -  Novo Século

Resolvi ler esse livro pois vi ele em uma Tag do blog Minha Vida Literaria, e acabei me interessando pelo livro por causa da junção de historia e mitologia que a autora faz nesse livro.

Mikki Empousai não tem somente um taleto para as rosas, mas também um segredo que vem a gerações na sua familia, as Empousai derramam seu sangue mistura com água sobre as rosas para faze-las ficarem fortes, ignorando isso ela é uma pessoa normal. Até que um dia por engano acaba realizando um ritual e acordando uma fera - com quem ela tinha sonhos bastante quentes - adormecida a centenas de anos, que a leva para um reino onde ela acaba descobrindo ser uma sacerdotisa da deusa Hécate, e se interessando muito por essa horrível fera.

Esse livro faz parte da serie Godness, na qual a autora com em cada livro uma mistura de mitologia com historias variadas, e nesse - como já deve ter dado para notar - ela mistura a mitologia de Hécate com A Bela e a Fera, entre outras que eu reconheci na hora, mas não me lembro mais. Eu devo admitir que eu só me interessei por esse livro por causa de A Bela e a Fera que era - e ainda é - meu conto de fadas favorito, e um dia eu ainda vou achar a versão original dele ( escrita pela Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve, não a da Disney aquela não é a verdadeira, é uma adaptação da versão feita por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont) para vender, vou comprar e ler todas as suas 200 páginas, nem que seja em inglês, como a coisa mais preciosa do mundo. Bem, além do meu conto de fadas favorito, também é o favorito da autora, PC Cast, que deu pra notar, teve todo um cuidado com esse livro.

O universo criado pela autora nessa junção de "historias" é incrível, elas se encaixaram tão bem  que se um desavisado for ler o livro, apesar de achar parecido, pode acabar achando que é tudo realmente um conto só, que é tudo mitologia.

No inicio a leitura não queria fluir, ela tava se arrastando um pouco, mas depois ela foi ganhando ritmo e eu já não queria mais largar o livro, não por querer saber o que vinha depois, mas sim por querer ficar mais tempo com o Guardião e a Mikki  para saber como essa história ia terminar. Acho a escrita da PC Cast um pouco pesada, não sei porque, mas nesse livro ela valeu a pena.

Outra coisa que eu quero escrever antes de encerrar a resenha é um parabéns Mikki, porque eu achei incrível a auto-estima dela e o valor que ela dá pra mulher, principalmente. E também  por ela - desculpem o Spoiler, mas ele é muito pequeno - ter simplesmente dado uma lição naquele cara preconceituoso, como muita gente por ai, que acha que só porque o livro é um romance escrito por uma mulher não presta.

O final pra mim foi o melhor, não tinha como ser melhor, eu amei ele e a frase da autora no final do livro, que vai ser a frase que eu vou colocar, mas é spoiler então vocês vão ter que marcar se quiserem ver.

Esse livro é dedicado a todas que se apaixonaram pela fera e ficaram desapontadas quando esta se transformou em um belo príncipe.
Bjs, Kah.

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