E finalmente chegou a hora de resenhar o ultimo livro do desafio! Eu tenho que confessar para vocês que lá pelo meio do ano eu perdi o interesse nesse desafio e em ler o livros, comecei a acha-los todos iguais, e não lamentei muito quando tive que interromper a leitura deles devido aos estudos, mas consegui recuperar o tempo perdido agora em Dezembro, li os atrasados, os resenhei e agora chegou a vez do ultimo. Esse desafio, apesar dos pesares, tornou a leitura de clássicos muito mais fácil para mim, antes eu penava bastante para lê-los, demorava até semanas, agora consigo lê-los em poucos dias, já que graças a esse desafio eu consegui me acostumar com a linguagem e com os costumes daquela época.
O desafio do mês de dezembro era ler um livro um livro de Jane Austen - que é considerada a percursora do romance feminino - já que é o mês de seu aniversario. No inicio do ano eu fiquei em duvida entre Razão e Sentimento ou Persuasão, já que eu já havia escolhido Orgulho e Preconceito para ler em Abril. Devido a comentários positivos acabei escolhendo Persuasão para ser a minha leitura, e não me arrependo dela.
Anne Elliot, a heroína de Persuasão, é uma nem tão jovem solteira que, seguindo os conselhos de uma amiga, dispensara, sete anos atrás, o belo e valoroso (porém sem título nobiliárquico e sem terras) Frederick Wentworth. No entanto, o futuro sentimental e financeiro de Anne não é muito promissor, e quando o destino a coloca frente a frente com Frederick, agora um distinto capitão da Marinha britânica, reflexões, conjunturas e arrependimentos são inevitáveis.
Concluído um ano antes da morte de Jane Austen e publicado postumamente, seu último romance, que contém fortes elementos autobiográficos, aborda o risco de se dar conselhos – e de se segui-los. Com toda graça, humor, leveza, ironia e ousadia de estilo de suas obras mais conhecidas, Persuasão, originalmente publicado em 1818 num mesmo volume com A abadia de Northanger, é uma bela despedida daquela que pintou a vida e as agruras femininas em uma sociedade patriarcal como nunca antes e nunca depois.