Resenha: A Rosa Do Inverno - Patricia Cabot (Meg Cabot)

Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir o título de duque e ter de passar seus dias cumprindo as obrigações burocráticas do cargo. Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para a Escócia e encontrar a única pessoa que poderia substituí-lo: o sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título.Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época. Ela não quer que Jeremy cresça mimado e rodeado de riqueza. Mas sabe que Edward pode oferecer ao menino oportunidades de que ela jamais seria capaz-e aceita mudar-se para a propriedade dos Rawlings, na Inglaterra.Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward enlouquece com a sensualidade e os olhos verdes de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado. Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões.No entanto, ao chegar à mansão, ela logo percebe o risco que corre. Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas. Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?

Esse livro é lindo, eu realmente amei ele, mas eu já mais colocaria esse livro na estante de infanto-juvenil ou Jovens-adultos (que são as minhas faixa etárias).
O Livro nos apresenta Edward querendo encontrar seu sobrinho para não ter que assumir as funções burocráticas que o Lord de Rawllings tem que assumir. Quando ele finalmente descobre onde esta o garoto, é informado que ele mora com sua tia Pegeen em Applesby e não quer ir para junto de Edward assumir seu posto a menos que sua tia vá junto, só que ela se recusa a ir e esta irredutível de sua decisão. Ao saber de Pegeen imagina que ela é uma velha tia solteirona, então resolve ir lá e seduzir Pegeen para convence-la do contrario, mas ao vê-la descobre que ela na realidade é uma jovem de 20 anos, com um corpo escultural, olhos verdes brilhantes, e muito inteligente... E atrevo-me a dizer, fica de queixo-caído.
A historia é extremamente romântica e bem açucarada, só que também bem safadinha... Edward Rawllings me conquistou - Por que os Edwards da literatura fazem isso comigo, eim? -  e tenta fazer o mesmo com Pegeen ao longo do livro. E se tem algo que me fez rir foram os tocos que o coitadinho levava dela, quando ele pensava que finalmente iria conseguir lá vinha uma bofetada.
Pegeen MacDougal nos é apresentada como uma jovem muito inteligente, que sabe fazer contas, adora ler jornais, livros, com personalidade, petulante e também muito esperta... Até ai ninguém coloca nenhum defeito, tudo bem... mas então ela começa com um tal de "Edward não me ama" - com ele dizendo que a ama - "Eu amo ele, mas não posso dizer porque ele vai rir de mim e me escurrassar quando souber meu segredo" - sim, há um segredo na história...  e ela consegue nos deixar bastante curiosos em relação a ele.
É um bom livro, esta entre meus favoritos... Digamos que os prós compensam os contras, e Edward, Pegeen, e a historia dos dois compensa todo o resto. Com toda  certeza mais que recomendado... só que para quem tenha uma certa maturidade mental.

Escritora: Patricia (Meg) Cabot
País: Estados Unidos
Idioma: Inglês
Gênero(s): Romance
Editora: Essência(BR)
Data de Publicação: ...
Páginas: 416
Comprar: Saraiva

Um trecho do livro: 
Sempre é dificil escolher uma frase do livro para colocar aqui, mas dessa vez é simplesmente impossível, então vou colocar um trecho não tão pequeno.

"Você se lembra quando nós nos conhecemos?", ele perguntou, os dentes muito brancos e regulares à luz do fogo. "Você se lembra de todos os sermões que me fez sobre os males da minha classe social? Você me informou, com a voz tão clara e franca como a de uma criança, que eu era responsável por subjugar as massas e impedir que as mulheres obtivessem a igualdade com os homens na nossa sociedade." Ele levantou a sobrancelha. "Para meu completo espanto, aquele anjo pequeno e de pele de porcelana abriu a boca e começou a me censurar com uma língua tão cheia de veneno que pense: 'Esta moça… Esta moça é diferente'."
Pegeen engoliu em seco e disse com toda a despreocupação que conseguiu reunir: "Você deveria ter me mandado plantar batatas na mesma hora."
"Ah, não. Porque, no minuto em que você começou a falar, eu soube que ali estava alguém que não poderia deixar escapar. Eu não conseguia entender como uma criatura tão adorável poderia abrigar uma mente tão deturpada. Mas mal tínhamos tocado umas três frases quando me dei conta de que corria o risco de me apaixonar perdidamente."